quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Papa Francisco concluiu na basílica ostiense o oitavário de oração com um apelo ao perdão e à conversão - A única porta é Cristo

2016-01-26 L’Osservatore Romano


«A única porta que nos conduz à salvação é Jesus Cristo nosso Senhor, o rosto misericordioso do Pai»: atravessando a porta santa da basílica de São Paulo fora dos Muros juntamente com o metropolita Gennadios, representante do Patriarcado ecuménico, e com o arcebispo David Moxon, representante pessoal em Roma do Primaz da comunhão anglicana, o Papa Francisco concluiu com um gesto altamente simbólico a semana de oração pela unidade dos cristãos no ano jubilar extraordinário. Um gesto que se acrescenta aos igualmente significativos da oração realizada juntos diante do túmulo de são Paulo e à bênção conclusiva concedida aos presentes – a seu convite – também pelos dois delegados ecuménicos. Tudo isto no dia seguinte ao anúncio da próxima viagem à Suécia para participar a 31 de Outubro na comemoração conjunta com os luteranos do quinto centenário da reforma protestante.

Como já é tradição, na tarde de segunda-feira 25 de Janeiro o Pontífice foi à basílica ostiense para celebrar as segundas vésperas da solenidade da conversão do apóstolo das nações, na conclusão da quadragésima nona edição do oitavário ecuménico. Na homilia Francisco frisou que «neste ano jubilar» é necessário ter «bem presente que não pode haver busca autêntica da unidade dos cristãos sem uma plena entrega à misericórdia do Pai». Daqui o convite a pedir «em primeiro lugar perdão pelo pecado das nossas divisões, que são uma ferida aberta no corpo de Cristo. Portanto, o Papa invocou «a misericórdia e o perdão para os comportamentos não evangélicos por parte dos católicos em relação aos cristãos de outras Igrejas». E, ao mesmo tempo, exortou «todos os católicos a perdoar se, hoje e no passado, sofreram ofensas por causa de outros cristãos. Não podemos cancelar o que aconteceu, mas não queremos permitir que o peso das culpas passadas continue a afectar as nossa relações». Aliás, garantiu, «a misericórdia de Deus renovará as nossas relações».

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