terça-feira, 16 de agosto de 2016

Papa: na Confissão encontramos o abraço misericordioso do Pai

Papa: na Confissão encontramos o abraço misericordioso do Pai

2016-08-12 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco publicou esta sexta-feira  um novo tweet em sua conta @Pontifex: “Na Confissão encontramos o abraço misericordioso do Pai. O seu amor nos perdoa sempre”.

O Santo Padre colocou ao centro de seu Pontificado o grande mistério da Misericórdia de Deus, exortando com frequência, para que busquemos o Sacramento da Reconciliação. Recordemos alguns momentos do seu magistério sobre este tema.

A misericórdia de Deus escandaliza

A misericórdia de Deus – afirma o Papa Francisco – escandaliza porque “é superior a todas as nossas expectativas”, dizia Padre Leopoldo Mandic. Escandaliza sobretudo se acreditamos sermos melhores do que os outros, menos pecadores, ou se fazemos da Igreja mais uma alfândega do que “a casa paterna onde há lugar para cada um com a sua vida de lutas”.

Jesus, pelo contrário, quer “atingir e salvar os afastados, curar as feridas dos doentes, reintegrar todos na família de Deus”: toca e cura os leprosos. Trata-se de “duas lógicas de pensamento e de fé: o medo de perder os salvos e o desejo de salvar os perdidos”:

“Hoje, às vezes, também acontece encontrarmo-nos na encruzilhada destas duas lógicas: a dos doutores da lei, ou seja marginalizar o perigo afastando a pessoa contagiada, e a lógica de Deus que, com a sua misericórdia, abraça e acolhe reintegrando e transformando o mal em bem, a condenação em salvação e a exclusão em anúncio”. (Homilia da Missa com os novos Cardeais, 15 de fevereiro de 2015).

Nem bondosismo ou laxismo

Não se trata nem de bondosismo, nem de laxismo, porque a verdadeira misericórdia não é fazer de conta de nada, mas assumir o outro, acompanhá-lo no reconhecimento dos pecados e no recomeçar uma vida nova, na consciência de que “ninguém pode colocar limites ao amor de Deus que perdoa”, se não nós mesmos, rejeitando-o:

“Não existe pecado algum que Deus não possa perdoar! Nenhum! Só aquilo que é subtraído à divina misericórdia não pode ser perdoado, assim como quem se subtrai ao sol não pode ser iluminado nem aquecido”. (Discurso aos participantes do Curso da Penitenciaria, 12 de março de 2015).

Necessidade da confissão

O Papa convida a confessar-se, porque o perdão dos pecados não é “fruto de nossos esforços”, mas “dom do Espírito Santo”, que nos cura e “não é algo que possamos dar-nos nós”. “O perdão se pede a alguém e na Confissão pedimos o perdão a Jesus:

“Alguém pode dizer: eu me confesso somente com Deus. Sim, tu podes dizer a Deus ‘perdoa-me’, e contar os teus pecados, mas os nossos pecados são também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isto é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote”. (Audiência Geral, 19 de fevereiro 2014).

Sair do confessionário com a esperança no coração

Na Confissão, também a vergonha é salutar – diz o Papa – nos “faz bem, porque nos faz mais humildes”. Porém, “não deve ser uma tortura”. Os confessores – é a sua exortação – devem ser respeitosos pela dignidade  e pela história pessoal de cada um. “Mesmo o maior pecador que vem diante de Deus para pedir perdão é “terra sagrada”.... para “cultivar” com dedicação, cuidado e atenção pastoral. “Todos deveriam sair do confessionário com a felicidade no coração, com o rosto radiante de esperança”:

“O Sacramento, com todos os atos do penitente, não implica que ele se torne um interrogatório pesado, importuno e indiscreto. Ao contrário, deve ser um encontro libertador e rico de humanidade, através do qual poder educar para a misericórdia, que não exclui, aliás inclui até o justo compromisso a reparar, na medida do possível, o mal cometido”. (Discurso aos participantes da Penitenciaria, 12 de março de 2015).

Confessores, grandes perdoadores

Francisco exorta os confessores a serem “grandes perdoadores”, porque Deus é assim. Os “bravos confessores” – observa – “sabem que são grandes pecadores”. Pelo contrário, “os puros”, “os mestres”, “sabem somente condenar”. Neste sentido, convida a procurar sempre o caminho para perdoar e onde não for possível, acolher de modo paterno e nunca bater. Por outro lado, “todo fiel arrependido, depois da absolvição do sacerdote, tem a certeza, pela fé”, que os seus pecados foram apagados:

“Tem a certeza, pela fé, que os seus pecados deixaram de existir! Deus é onipotente. Agrada-me pensar que tem uma fraqueza: uma memória ruim. Quando Ele te perdoa, esquece. E isto é grandioso! Os pecados já não existem mais, foram cancelados pela divina misericórdia. Cada absolvição é, de certa forma, um jubileu do coração, que faz alegrar não somente o fiel e a Igreja, mas sobretudo o próprio Deus”. (Discurso à Penitenciaria Apostólica, 4 de março de 2016).

(JE/SC)



(from Vatican Radio)

Papa: Assunção de Maria, mistério que diz respeito a todos

2016-08-15 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco voltou à janela do Palácio Apostólico nesta segunda-feira (15/08), feriado no Vaticano por ocasião da Solenidade da Assunção de Maria.

Aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa disse que Maria nos precede na “estrada dos batizados”, recordou as vítimas inocentes que "não têm peso sobre a opinião mundial" e todas as mulheres que vivem situações dramáticas:

“Que a elas possa chegar o quanto antes o início de uma cidade de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham, mas que com ternura as reerguem e as conduzem até o céu”, pediu o Pontífice.

Abaixo, a íntegra da alocução na tradução da redação brasileira:

***

O Evangelho da Solenidade da Assunção de Maria descreve o encontro entre Maria e a prima Elisabete, destacando que “Maria levantou-se e com pressa foi até a região montanhosa, em uma cidade de Judá”.

Naqueles dias, Maria corria em direção a uma pequena cidade próximo a Jerusalém para encontrar Elisabete. Hoje a contemplamos na sua estrada em direção à Jerusalém celeste, para encontrar finalmente o rosto do Pai e rever o rosto do seu Filho Jesus. Muitas vezes na sua vida terrena havia percorrido áreas montanhosas, até a última dolorosa estação do Calvário, associada ao mistério da paixão de Cristo.

Agora, a vemos chegar à montanha de Deus, “vestida como o sol, com a lua sob seus pés e, na cabeça, uma coroa de doze estrelas” e atravessar os limites da pátria celeste.

Ela foi a primeira a acreditar no Filho de Deus, e é a primeira a subir aos céus em corpo e alma. Inicialmente, acolheu e tomou conta de Jesus quando ainda era criança, e é a primeira a ser acolhida pelos braços de seu Filho para ser levada ao Reino eterno do Pai.

Maria, moça humilde e simples de uma vila perdida na periferia do império, justamente porque acolheu e viveu o Evangelho, foi admitida por Deus para estar pela eternidade ao lado do trono do Filho. É assim que o Senhor tira os potentes dos tronos e eleva os humildes.

A Assunção de Maria é um grande mistério que diz respeito a todos nós, sobre o nosso futuro. Maria nos precede na estrada para a qual são encaminhados aqueles que, diante do Batismo, ligaram a sua vida a Jesus, como Maria entrelaçou a Ele a sua própria vida.

A festa de hoje preanuncia os “novos céus e a nova terra”, com a vitória de Cristo ressuscitado sobre a morte e a derrota definitiva do mal. Para tanto, a exaltação da humilde moça da Galileia, expressada no canto do Magnificat, se torna canto de toda a humanidade, que se compraz no ver o Senhor que se inclina sobre todos os homens e todas as mulheres, humildes criaturas, e assume com Ele todos no céu.

Pensemos, em particular, às mulheres cansadas do fardo da vida e do drama da violência, às mulheres escravas da prepotência dos potentes, às meninas obrigadas a realizar trabalhos desumanos, às mulheres obrigadas  a renderem-se no corpo e no espírito à cobiça dos homens.

Que a elas possa chegar o quanto antes o início de uma vida de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham, mas que com ternura as reerguem e as conduzem pela estrada da vida até o céu.

E agora, nos voltemos com confiança a Maria, doce Rainha do céu, e a peçamos: “Doai-nos dias de paz, vigia o nosso caminho, faz que vejamos o teu Filho, cheios da alegria do Céu”.

Vítimas inocentes

Quero confiar mais uma vez à Rainha da Paz, que hoje contemplamos na glória celeste, as ansiedades e as dores das populações que em tantas partes do mundo são vítimas inocentes de persistentes conflitos.

O meu pensamento vai aos habitantes do Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, que recentemente foram vítimas de novos massacres, que há muito são perpetrados no silêncio vergonhoso sem sequer chamar a nossa atenção. Fazem parte, infelizmente, de tantos inocentes que não têm peso sobre a opinião mundial.

Obtenha Maria por todos sentimentos de compreensão e desejo de concórdia.

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(rb)

(from Vatican Radio)

Papa: Sem o fogo do Espírito Santo a Igreja torna-se fria

Papa: Sem o fogo do Espírito Santo a Igreja torna-se fria

2016-08-14 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – “Se a Igreja não recebe o fogo do Espírito Santo ou não o deixa entrar em si, torna-se uma Igreja fria ou somente morna, incapaz de dar vida, porque é feita de cristãos frios e mornos”.

Inspirado nas palavras de Jesus narradas em Lucas: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso”, o Papa Francisco dedicou a sua alocução - que precede a oração mariana do Angelus – à ação do Espírito Santo na vida da Igreja e em nossa vida: “um fogo que começa no coração, e não na mente”, frisou.

O fogo do qual fala Jesus no Evangelho – explica o Papa - é o fogo do Espírito Santo, “presença viva e atuante em nós desde o dia do Batismo. Ele - o fogo - é uma força criadora que purifica e renova, queima toda miséria humana, todo egoísmo, todo pecado, nos transforma a partir de dentro, nos regenera e nos torna capazes de amar”:

“Jesus deseja que o Espírito Santo irrompa como fogo no nosso coração, porque somente partindo do coração, que o incêndio do amor divino poderá propagar-se e fazer progredir o Reino de Deus. Não parte da cabeça, parte do coração. E por isto Jesus quer que o fogo entre em nosso coração. Se nos abrirmos completamente à ação deste fogo que é o Espírito Santo, Ele nos dará a audácia e o fervor para anunciar a todos Jesus e a sua consoladora mensagem de misericórdia e de salvação, navegando em mar aberto, sem medo. Mas o fogo começa no coração”.

O Papa recorda, que para cumprir a sua missão no mundo, “a Igreja tem necessidade da ajuda do Espírito Santo, para não deixar-se frear pelo medo e pelo cálculo, para não habituar-se a caminhar dentro de fronteiras seguras”. Francisco adverte que “estes dois comportamentos, levam a Igreja a ser uma Igreja funcional, que não arrisca nunca”:

“Pelo contrário, a coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo, nos ajuda a superar os muros e as barreiras, nos faz criativos e nos impele a colocarmo-nos em movimento para caminhar também por caminhos inexplorados ou desconfortáveis, oferecendo esperança a quantos encontramos”.

Precisamente com este fogo do Espírito Santo – disse o Santo Padre -  “somos chamados a nos tornar sempre mais comunidade de pessoas guiadas e transformadas, cheias de compreensão, pessoas de coração dilatado e de rosto alegre”. E acrescenta:

“Mais do que nunca existe a necessidade, mais do que nunca hoje existe a necessidade de sacerdotes, de consagrados e de fiéis leigos, com o olhar atento do apóstolo, para mover-se e parar diante das dificuldades e das pobrezas materiais e espirituais, caracterizando assim o caminho da evangelização e da missão com o ritmo curador da proximidade. Há precisamente o fogo do Espírito Santo que nos leva a nos fazer "próximos" dos outros: das pessoas que sofrem, dos necessitados; de tantas misérias humanas, de tantos problemas; dos refugiados, daqueles que sofrem. Aquele fogo que vem do coração. Fogo”.

Francisco recordou então dos “numerosos sacerdotes e religiosos que, em todo o mundo, se dedicam ao anúncio do Evangelho com grande amor e fidelidade, não raro a custo da própria vida”, e advertiu que se a Igreja não se abre ao fogo do Espírito, torna-se fria:

“O exemplar testemunho deles nos recorda que a Igreja não tem necessidade de burocratas e de diligentes funcionários, mas de missionários apaixonados, imbuídos pelo ardor de levar a todos a consoladora palavra de Jesus e a sua graça. Este é o fogo do Espírito Santo. Se a Igreja não recebe este fogo ou não o deixa entrar em si, torna-se uma Igreja fria ou somente morna, incapaz de dar vida, porque é feita de cristãos frios e mornos. Nos fará bem hoje, tomar cinco minutos e nos perguntar: "Mas, como está o meu coração? É frio? É morno? É capaz de receber este fogo?". Tomemos cinco minutos para isto. Nos fará bem a todos.

Ao final de sua alocução, o Santo Padre recordou o exemplo “de São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, cuja festa recorre hoje: que ele nos ensine a viver o fogo do amor de Deus e pelo próximo”. (JE)



Eis a alocução do Santo Padre na íntegra:

“O Evangelho deste domingo faz parte dos ensinamentos de Jesus dirigidos aos discípulos durante a sua subida à Jerusalém, onde lhe espera a morte na cruz. Para indicar o objetivo de sua missão, Ele se serve de três imagens: o fogo, o batismo e a divisão. Hoje quero falar da primeira imagem: o fogo.

Jesus a expressa com estas palavras: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso”. O fogo do qual Jesus fala é o fogo do Espírito Santo, presença viva e atuante em nós desde o dia do Batismo. Ele - o fogo - é uma força criadora que purifica e renova, queima toda miséria humana, todo egoísmo, todo pecado, nos transforma a partir de dentro, nos regenera e nos torna capazes de amar. Jesus deseja que o Espírito Santo irrompa como fogo no nosso coração, porque somente partindo do coração que o incêndio do amor divino poderá propagar-se e fazer progredir o Reino de Deus. Não parte da cabeça, parte do coração. E por isto Jesus quer que o fogo entre em nosso coração. Se nos abrirmos completamente à ação deste fogo que é o Espírito Santo, Ele nos dará a audácia e o fervor para anunciar a todos Jesus e a sua consoladora mensagem de misericórdia e de salvação, navegando em mar aberto, sem medo. Mas o fogo começa no coração.

No cumprimento de sua missão no mundo, a Igreja - isto é, todos nós Igreja - tem necessidade de ajuda do Espírito Santo para não deixar-se frear pelo medo e pelo cálculo, para não habituar-se a caminhar dentro de fronteiras seguras. Estes dois comportamentos levam a Igreja a ser uma Igreja funcional, que não arrisca nunca. Pelo contrário, a coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo nos ajuda a superar os muros e as barreiras, nos faz criativos e nos impele a colocarmo-nos em movimento para caminhar também por caminhos inexplorados ou desconfortáveis, oferecendo esperança a quantos encontramos. Com este fogo do Espírito Santo somos chamados a nos tornar sempre mais comunidade de pessoas guiadas e transformadas, cheias de compreensão, pessoas de coração dilatado e de rosto alegre. Mais do que nunca existe a necessidade, mais do que nunca existe a necessidade de sacerdotes, de consagrados e de fieis leigos, com o olhar atento do apostolado, para mover-se e parar diante das dificuldades e das pobrezas materiais e espirituais, caracterizando assim o caminho da evangelização e da missão com o ritmo curador da proximidade.Há precisamente o fogo do Espírito Santo que nos leva a nos fazer "próximos" dos outros: das pessoas que sofrem, dos necessitados; de tantas misérias humanas, de tantos problemas; dos refugiados, daqueles que sofrem. Aquele fogo que vem do coração. Fogo.

Neste momento, penso também com admiração sobretudo aos numerosos sacerdotes e religiosos que, em todo o mundo, se dedicam ao anúncio do Evangelho com grande amor e fidelidade, não raro a custo da própria vida. O exemplar testemunho deles nos recorda que a Igreja não tem necessidade de burocratas e de diligentes funcionários, mas de missionários apaixonados, imbuídos pelo ardor de levar a todos a consoladora palavra de Jesus e a sua graça.Este é o fogo do Espírito Santo. Se a Igreja não recebe este fogo ou não o deixa entrar em si, torna-se uma Igreja fria ou somente morna, incapaz de dar vida, porque é feita de cristãos frios e mornos. Nos fará bem hoje, tomar cinco minutos e nos perguntar: "Mas, como está o meu coração? É frio? É morno? É capaz de receber este fogo?". Tomemos cinco minutos para isto. Nos fará bem a todos.

E peçamos a Virgem Maria para rezar conosco e por nós ao Pai celeste, para que derrame sobre todos os fieis o Espírito Santo, fogo divino que aquece os corações e nos ajude a ser solidários com as alegrias e os sofrimentos dos nossos irmãos. Nos sustente no nosso caminho o exemplo de São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, cuja festa recorre hoje: que ele nos ensine a viver o fogo do amor de Deus e pelo próximo”.



(JE)

(from Vatican Radio)

Papa presidirá celebração pelo Dia de Oração pelo Cuidado da Criação

Papa presidirá celebração pelo Dia de Oração pelo Cuidado da Criação

2016-08-14 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – Na quinta-feira, 1º de setembro, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro, às 17 horas, a celebração das Vésperas por ocasião do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação.

Já na Missa Solene de início de Pontificado, em 19 de março de 2013, o Papa Francisco havia pedido a todos aqueles que ocupam cargos de responsabilidade no âmbito econômico, político e social e a todos os homens e mulheres de boa vontade, para serem guardiões da criação:

“Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura”.

O tema pelo cuidado da criação é uma das marcas do Pontificado de Francisco, que dedicou a ele a Encíclica Laudato Si.