domingo, 27 de setembro de 2015

Uma rosa branca pelas vítimas no Ground Zero

Uma rosa branca pelas vítimas no Ground Zero

Uma rosa branca em memória das 2.979 vítimas e uma prece silenciosa, recitada ao lado da fonte do sul, uma das duas construídas onde surgiam as Twin Towers, na qual foram gravados os nomes de quantos aí pereceram. Começou assim, na manhã de 25 de Setembro, a visita do Papa Francisco ao Ground Zero, segunda etapa de um dia denso de compromissos. Ao chegar, visivelmente comovido, o Pontífice encontrou-se com um agente de polícia em cadeira de rodas, uma das numerosas pessoas com os sinais indeléveis da tremenda tragédia de 11 de Setembro de 2001.

Acompanhado pelo cardeal Thimoty Dolan, arcebispo de Nova Iorque, o Papa saudou os familiares de vinte socorristas mortos. Depois, entrou no edifício do Memorial e desceu ao quarto andar subterrâneo e, a bordo de um carro eléctrico, chegou à Foundation Hall para o encontro inter-religioso, por ele ardentemente desejado. Com efeito, quando aceitou o convite a visitar também o Ground Zero, Francisco disse imediatamente que teria preferido que não fosse apenas uma ocasião para orar pelas vítimas do terrível atentado, mas também para rezar pela paz, em união com representantes de todas as religiões.

Assim, no lugar onde surgia o World Trade Center, pela primeira vez encontraram-se expoentes de várias religiões e credos. Doze deles receberam o Papa no pódio, montado ao lado dos restos de um pilar de uma das torres desabadas, enquanto dezenas de outros estavam no meio da plateia realizada no Memorial, acompanhados de numerosos convidados, entre os quais Rudolph Giuliani, naquela época presidente da câmara municipal, e o governador do Estado, Cuomo.

Gaetano Vallini

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